O que todo mundo sabe sobre o vocalista da banda NX Zero, Di Ferrero é que o rapaz, além de ter talento de sobra e uma legião de fãs, namora uma das atrizes mais encantadoras da nova geração de artistas da TV Globo, Mariana Rios. Mas poucas pessoas sabem dos passos dos famosos antes de atingir o sucesso.
Nascido Diego José Ferreira, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o emo-rock star começou a desenvolver gosto pela música depois de cantar em um coral ecumênico. Não era um trabalho necessariamente religioso, mas existia ali uma veia gospel.
Quem acompanha a rotina dos meninos do NX hoje, que só viaja de avião, nem imagina que eles já andaram por boa parte das rodovias do país em um carro. Imagine os cinco integrantes, apertadinhos, pela simples vontade de cantar, pois nem sempre o cachê valia muito a pena. Quem acompanha os shows e vê Di como frontman da trupe também nem imagina que, no começo da carreira, ele se dividia entre vocalista, vendedor de camisetas do grupo, o “cara” do merchandising e – por que, não? – produtor na montagem do palco.
Para saber um pouco mais sobre o início da carreira, rock’n'roll e ainda sobre a política de atuação social do NX Zero, leia abaixo a conversa que o Portal CARAS teve com Di Ferrero, o jovem que está à frente de uma das bandas brasileiras mais hypadas da atualidade.
- Vocês se tornaram conhecidos ainda independentes. Depois entraram em uma grande gravadora. Vivendo os dois lados da moeda, gostaria que você falasse sobre o que existe de bom na cena independente e o que tem de bom na fase atual.
O NX Zero vai completar 10 anos de estrada e, metade desses anos, nós comemos muita poeira. Posso dizer que o começo foi muito complicado e a coisa parecia que não ia engrenar. Não tínhamos padrinhos nenhum, não conhecíamos ninguém nesse meio e não tinha lugar para tocar. Chegamos a tocar para público de 15 pessoas e, obviamente, como não tínhamos muitas perspectivas de melhoras, pensamos em desistir. Com cinco anos de banda, começamos a divulgar nosso trabalho pela internet e a fazer muitos contatos. Muita gente foi conhecendo o nosso trabalho através da internet. No começo, viajavam os cinco de carro ou de ônibus, e cada um tinha uma função, além, é claro, de tocar. Hoje tem toda a estrutura, uma equipe que prepara tudo. Nós comemos muita poeira, é verdade, mas essa fase foi fundamental para formar aquilo que somos hoje. Isso fica para bagagem.
- Quais funções extras vocês faziam? Como funcionava?
Era muito engraçado! Porque nós chegamos a inventar um personagem, o Ferdinando. Na verdade, o Ferdinando nada mais era que o Daniel, que entrava em contato com os caras e vendia os shows. Só que esse “produtor” nunca aparecia nos shows. Na nossa versão, ele sempre estava doente e não poderia viajar. (risos) O Ferdinando ficou tão queimado, que tivemos que inventar outro personagem para assumir o lugar dele.
- E qual era sua função no backstage?
Bom, primeiro, nós éramos responsáveis pela montagem do palco, carregávamos todos os equipamentos para o palco. Depois, enquanto eles faziam a passagem de som e os testes, eu ficava lá embaixo vendendo camisetas nossas. De repente, quando o som estava pronto, eles falavam, no microfone mesmo: ‘Di, chega aí que já vamos começar’. (risos) Então, eu guardava o resto, subia lá e cantava.
- E quando foi que você decidiu seguir a carreira musical?
Isso foi desde muito cedo, na verdade. Aos 7 anos eu comecei a cantar no coral da Igreja. Quer dizer, não é bem um coral de Igreja, era um templo ecumênico que eu frequentava com a minha família. Um ano depois de ensaiar com eles, me apresentei no Maracanãzinho para 30 mil pessoas. Eu só tinha 8 anos e fiquei muito nervoso, mas não desisti. Eu vomitei antes de entrar no palco, cantei e vomitei depois de cantar de nervoso! (risos) Daí fui criando asas. Me apaixonei pelo rock, ouvia muito Elvis Presley e Beatles. Comecei uma banda pela primeira vez aos 12 anos. Logo depois, aos 15, entrei para a NX, que ainda estava começando.
terça-feira, 20 de julho de 2010
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